quarta-feira, 12 de junho de 2013

Avaliação Inicial


Percebo a importância da avaliação inicial para elaboração de um bom programa de tratamento.
A abordagem da família e outras instituições permitem a percepção de modos de lidar com o paciente e a influência desses modos como fatores facilitadores da manutenção da dependência da substância. Isso nos leva a considerar de capital importância a intervenção para além do individual, abrangendo as relações sociais e laborais do paciente.
A investigação acerca da presença de abuso de substâncias entre os ancestrais do paciente, também nos permitem compreender melhor o envolvimento com abuso de substâncias.
O tratamento tem início na entrevista inicial com o paciente, destinada à anamnese. Esta deve ser bem elaborada e minuciosa, com empatia e deixando claro para o paciente que não está sendo julgado, mas que o profissional está buscando juntamente com ele a compreensão do que ocorre.
A negação é bem comum nesse tipo de paciente e o histórico nos ajuda a detectar as vias de acesso para dar significado ao tratamento. 
A entrevista motivacional é instrumento poderoso para a mudança de comportamento e comprometimento com ou adesão ao tratamento. Nos favorece na finalidade de trazer o paciente para compartilhar da compreensão de sua necessidade de proceder a um tratamento e envolvê-lo na participação de um programa de tratamento.
Os questionários de investigação auxiliam para aguçar a percepção do paciente sobre seu real comprometimento com o abuso de substância.
Emfim, a elaboração precisa e detalhada com informações cruzadas, considerando comorbidades, torna-se útil para que a equipe terapêutica possa trabalhar mais coesa com acesso a maior volume de informações.

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